O aceso a água potável e tratamento de esgoto estão diretamente ligados à qualidade de vida da população. Entretanto, um estudo recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta grandes problemas nestes itens.
Um estudo divulgado pelo IBGE no final de novembro aponta que três em cada dez casas brasileiras não possuem ao menos um dos três pilares do saneamento básico: água encanada, esgoto e coleta de lixo. A taxa apresentada considera apenas as construções de áreas urbanas, excluindo residências rurais.
O IBGE aponta uma grande desigualdade entre famílias ricas e pobres no que diz respeito a água, esgoto e coleta de lixo. “Em 2002, para a classe de rendimento de até meio salário mínimo médio mensal per capita domiciliar, apenas 38,4% declararam ter acesso ao saneamento adequado, chegando a 82,0% para a faixa acima de dois salários mínimos per capita”, diz o texto. “Em 2012, essas proporções foram de 51,7% e 83,6%, respectivamente.”
“Dos 29,7% dos domicílios que não tinham acesso aos quatro componentes (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e iluminação elétrica), em 2012, 93,5% acusaram ausência de esgotamento sanitário.”
A pesquisa do IBGE considera, principalmente, os dados da Pnad 2012 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). O levantamento se apoia em dados sobre a população brasileira, desigualdades raciais e de gênero, arranjos familiares, domicílios, educação, saúde, trabalho e rendimento e compara informações de 2002 e 2012. O objetivo é conhecer a realidade brasileira, sobretudo para avaliar a qualidade de vida do povo.
Adaptado via R7
