RS é o oitavo no ranking do desmatamento

No Dia do Meio Ambiente o Rio Grande do Sul tem uma conquista a comemorar. Os gaúchos estão entre os Estados que menos desmataram a Mata Atlântica no último ano. Uma pesquisa divulgada no final de maio mostrou que nove dos 17 Estados que apresentam resquícios do bioma apresentaram desmatamentos inferiores a cem hectares.

O RS colocou 40 hectares de mata abaixo, 102 a menos do que na última edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica. O índice se aproxima da meta de desmatamento zero e abre brecha para discutir a recuperação das áreas já desmatadas. “Os 12,5% (de Mata Atlântica) que restam no país são um patrimônio natural com potencial turístico invejável. Prestam diversos serviços ambientais, como a conservação das águas que abastecem as nossas cidades e a estabilidade dos solos, essenciais à agropecuária” ressalta Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica e coordenadora do estudo.

O estudo foi realizado entre 2013 e 2014 pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a pesquisa, houve  desmatamento de 18,2 mil hectares de remanescentes florestais. O número representa queda de 24% em relação ao período anterior (2012-2013). Piauí foi o Estado campeão de desmatamento no ano, com 5.626 hectares.

Ranking do desmatamento

De acordo com o estudo, o RS aparece no oitavo lugar no ranking do desmatamento no Brasil. O Estado devastou 72% a menos do que no período anterior da pesquisa. Segundo Marcia, a estatística sinaliza que o desmatamento está controlado, pelo menos nas propriedades maiores do que três hectares (a metodologia do levantamento não é capaz de identificar áreas inferiores a isso).

A secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do RS, Ana Pellini, disse em encontro entre secretários da área no Rio de Janeiro, que o Estado possui 20 milhões de mudas nativas a serem plantadas como forma de compensação de empreendimentos. Entre as ações discutidas no encontro estavam medidas para o uso sustentável das florestas.

Fonte: Zero Hora

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