No último dia 04 de dezembro, o Rio Grande do Sul acordou com uma triste notícia: o Rio dos Sinos, um dos mais importantes da Região Metropolitana e também palco do maior desastre ambiental dos últimos 40 anos no Estado, preocupou novamente a todos com uma mortandade de peixes.
Desde 2006, quando um despejo criminoso de esgoto industrial ocasionou a morte de mais de 1 milhão de animais em plena época de desova e reprodução, fato considerado por especialistas como o mais grave das últimas quatro décadas, as entidades de proteção e órgãos governamentais vêm aumentando a fiscalização acerca das empresas da região.
Desta vez, no entanto, os indícios levam ao esgoto habitual (doméstico e industrial) que é despejado nas águas ao longo do percurso até o Guíba. O fato torna ainda mais urgente a adoção de medidas para o tratamento adequado dos esgotos domésticos e a fiscalização dos dejetos industriais despejados pelas empresas instaladas nas cidade ao longo do Sinos.
O ecossistema do Rio é muito importante para a região, por isso a situação merece a atenção de todos. A água é parte indispensável na qualidade de vida da população, e sua poluição é um dos fatores que interferem na mortalidade infantil e, por consequência, no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
A Itati adota diversas medidas para que sua atuação não incida em prejuízo ao meio ambiente, seja através do lixo produzido, do aproveitamento de energia e das ações de conscientização permanentes com seus colaboradores.
Os profissionais da empresa são instruídos quanto à separação correta do lixo doméstico, bem como destinação de óleos aos locais de coleta adequados, evitando assim o despejo dos mesmos no esgoto doméstico e, consequentemente, a poluição das águas.
Esperamos poder ler em breve notícias mais otimistas sobre as ações dos órgãos responsáveis e ver um Rio dos Sinos vivo novamente.