Conheça Adriano, o gaúcho que superou a tragédia com o esporte

“Não podemos desistir dos sonhos” diz Adriano.

“O esporte tem poder de modificar as pessoas. Não devemos desistir dos nossos sonhos. Desde que comecei a praticar o paraciclismo – handbike de três rodas – reencontrei a alegria e a vontade de viver”, afirma o paratleta Adriano dos Santos Monteiro, 40 anos, que há 11 ficou paraplégico ao levar um tiro na coluna após um assalto. Natural de Canoas e morador do bairro Rio Branco, Adriano trabalhava como mecânico de refrigeração e cursava Educação Física antes da tragédia. “Meu mundo desmoronou. Fiquei quatro meses hospitalizado. Foram anos difíceis, quando passei muitos momentos em depressão e não tive mais vontade de viver”, revela o paratleta. Durante esta fase difícil, teve o apoio da mulher, a professora Evelise Moura dos Santos, 34, com quem é casado há oito anos. “Ela esteve sempre ao meu lado e me ajudou a retomar o amor pela vida”, afirma Adriano, que lembra ter entrado no esporte por meio do multicampeão de handbike de três rodas, o canoense João Corrêa. “Ele me incentivou a praticar o paraciclismo. Desde então superei todos os meus traumas e, inclusive, já conquistei minha primeira medalha na modalidade, chegando em 2º lugar na 10ª etapa do Campeonato Gaúcho de Meio Fundo em Triunfo”, comemora.

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