Brasil é o quarto no ranking de produtores de água mineral

Ao possuir a maior reserva de água doce potável do planeta, o Brasil se encontra em um importante posicionamento geoestratégico mundial no mercado de água mineral.  Mas, no que diz respeito a produção e consumo de água engarrafada, o país ainda está longe de liderar. Segundo a Associação Internacional de Águas Engarrafadas o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de produtores.

Os brasileiros consomem mais água engarrafada que países como Itália, Alemanha, França e Espanha, mas fica atrás dos Estados Unidos, México (que crescem, em média, 8,5% ao ano) e da China, cuja demanda aumenta 17,5% a cada ano. A taxa média de crescimento mundial é de 7,6% ao ano. Em 2007, por exemplo, foram consumidos 206 bilhões de litros de água vendida em garrafa.

O consumo per capita no Brasil ainda é considerado baixo (65 litros por ano), se comparado aos argentinos, que é o dobro. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral (Abinam). No entanto, o mercado de água mineral no Brasil é atraente. A produção tem se tornado cada vez mais pulverizada, com inúmeras pequenas e médias empresas atuando no setor.

Em 2001, havia 277 empresas que declararam produção para o DNPM, no ano de 2004 foram 393 empresas e, em 2007, 417 empresas declararam produção. Apesar de ser um mercado pulverizado, nota-se um movimento de concentração do mercado, com grandes empresas detentoras de diferentes marcas.

Nos últimos cinco anos, o varejo, principal responsável por alavancar o resultado do setor, apresentou um crescimento médio anual em volume quase três vezes maior do que a média anual da categoria como um todo. Em 2012, a previsão era de que a cada 10 litros de água envasada vendidos, mais de 7 litros deveriam ser provenientes do varejo.

Água com gás ou sem gás

Mais de 80% do volume comercializado no varejo é de água sem gás. Esse tipo vem aumentando sua importância no mercado, uma vez que representou o segmento com maior crescimento no varejo em 2011 (aproximadamente 9% versus 7% de água com gás). Outro fator importante na categoria é a inexistência do segmento de águas saborizadas (comum em outros países) determinada, principalmente, por questões regulatórias.

Fonte: Sebrae

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