.
A Associação Gaúcha dos Envasadores de Água Mineral (Agedam) está em tratativas com o governo estadual para incluir o produto na cesta básica gaúcha. O presidente da entidade e um dos sócios da Itati, Manoel Dirceu Ribeiro Neto, diz que o mercado gaúcho sofre os prejuízos do frio no Rio Grande do Sul e dos baixos impostos sobre a água mineral em outros estados. Uma audiência com o governador Tarso Genro foi realizada no dia 2 de julho, no Palácio Piratini. A reivindicação da entidade também foi analisada pelo secretário estadual do Desenvolvimento e Promoção de Investimento, Mauro Knijnik, durante reunião no Centro Administrativo Fernando Ferrari, também em Porto Alegre, em 14 de agosto.
“Com a inclusão da água na cesta básica será possível aumentar o volume de produção e com isso o estado irá arrecadar mais sem a necessidade da elevação dos preços”, “o mercado da água mineral no Rio Grande do Sul sofre grandes prejuízos, primeiro pelo grande período na diminuição do consumo em decorrência do frio que assola o estado, e ainda tem que competir com os baixos impostos de outros estados, sendo que a maior parte das águas apresentadas nas gondolas dos supermercados são oriundas de Santa Catarina e São Paulo, o que diminui empregos e arrecadação no Rio Grande do Sul”, disse o presidente da Agedam, Manoel Dirceu Ribeiro Neto.
.
.
O secretário Knijnik mostrou-se decidido a dar seguimento aos estudos que vêm sendo realizados pelo governo em razão da sensibilidade do Executivo em relação às demandas da Agedan, comprometendo-se com os representantes e com o Deputado Estadual Adão Villaverde que está empenhado na articulação e encaminhamento deste pleito junto ao Governo do Estado.
O Rio Grande do Sul é o quarto maior consumidor de água envasada do Brasil e tem participação em 13,7% na produção do insumo no país.
.
