A qualidade da nossa água

O Jornal Zero Hora publicou uma serie de reportagens sobre a qualidade da água no Rio Grande do Sul. A primeira delas tratou da questão do esgoto. O jornal informou que 3 mil litros de esgoto são despejados por segundo em Porto Alegre no Rio Guaíba e no Rio Gravataí. Ao fim de um só dia, são centenas de milhões de litros. A isso são somados dejetos domésticos, agrícolas e industriais.

Nos últimos 10 anos, entre verão e outono a água da cidade tem apresentado odor e gosto ruim, devido à proliferação de uma alga, chamada de cianobactérias, fato decorrente das substâncias que vem do esgoto, já que a alga reproduz-se com maior facilidade em presença destas. O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) está precisando investir em tecnologias que amenizem o cheiro e o gosto da água, além da necessidade de tratar a água devido às substâncias indesejadas.

Essa crise causada pela floração das algas mostrou problema sério: a cidade não trata a água, trata um esgoto para que este vire água potável, fato que está levando a comunidade científica a questionar se essa água seria realmente saudável. Este não é um problema somente da Capital gaucha.

Para reduzir os efeitos das cianobactérias, o DMAE está utilizando carvão ativado que, na quantidade correta, retém em seus poros grande parte das substâncias (chamadas de geosmina e MIB) que deixam cheiro e gosto ruins. Porém, o carvão consegue reter no máximo 90% destes componentes. Vale lembrar que a água com gosto e odor, mesmo que não faça mau, não é recomendada para o consumo.

Leia mais em http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/06/esgoto-e-materia-prima-da-agua-bebida-pelos-gauchos-3777975.html

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