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09/out

A importância dos lanches intermediários

O aumento do número de pessoas com sobrepeso ou obesas vem aumentando no mundo inteiro. A globalização e a urbanização mudaram o consumo alimentar na qualidade e na quantidade. Vivemos um processo de transição nutricional.

A correria do dia a dia das pessoas favorece a realização de mais refeições fora de casa, que, normalmente, pela comodidade e falta de tempo, são à base de alimentos calóricos, açucarados e ricos em gorduras como os salgadinhos, os refrigerantes, os sanduíches prontos e os doces. Mas como se não bastasse ter essa alimentação na rua, esse padrão de alimentos também é visto dentro dos lares brasileiros.

Os conhecidos “snacks” ou lanches intermediários foram apontados em estudos como de grande importância para os hábitos alimentares. Eles auxiliam na redução da fome, evitam a compensação nas próximas refeições, diminuem flutuações dos níveis sanguíneos de insulina, glicose, colesterol total e LDL-colesterol (“colesterol ruim”) e dos hormônios de saciedade.

Mas, é preciso fazer boas escolhas dos alimentos que irão compor essas refeições intermediárias: evitar as opções ricas em gorduras, sódio, açúcar e farinhas “brancas”, ou refinadas, além de dar preferência às que contribuem com a manutenção da saúde, como os alimentos compostos por cereais integrais, as frutas, as oleaginosas (castanhas e nozes) e os lácteos nas versões com redução de gorduras e de açúcares, que agregam sabor e qualidade aos snacks.

Também é necessário cuidar a forma de acondicionar os alimentos, se ele não for consumido imediatamente – no trabalho, na faculdade ou na escola. Afinal, há um risco de contaminação e proliferação de microrganismos, além da perda de qualidade de nutrientes do alimento.

Veja algumas dicas de como armazenar e organizar os produtos que serão consumidos nos lanches:
– Manter os alimentos perecíveis, como os iogurtes e os lanches recheados com frios, armazenados em geladeira ou em bolsas térmicas. E consumi-los assim que possível;
– As frutas devem ser armazenadas preferencialmente íntegras para não perder as propriedades nutricionais;
– Os alimentos devem ser sempre acondicionados em recipientes ou sacos plásticos próprios para alimentos, para que sejam preservadas suas características de sabor, aparência e qualidade nutricional.

Fonte: RG Nutri